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Karin e Miyabi

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ragnarok the dawn of dreams - sonhos de uma anjo negro PART 2



Atrás da garota a cidade permanecia, com as luzes acesas, memórias e lembranças boas ou ruins tudo ia ficar para trás, a sua frente uma floresta cheia de mistérios.
Ela olhou para trás como quisesse pensar mais uma vez na alternativa que escolheu era a correta.
Hikari nunca imaginou que iria fugir daquela cidade por causa de pessoas, contudo ficar lá sofrendo humilhações e ameaças também não era nada agradável.
-Humanos malditos. - Com raiva chutou uma das árvores que estava a sua frente.
Sair daquela cidade era o melhor que podia fazer tudo que acontecia de mal por lá de ela era a culpada, todos a julgavam por ela não ser uma humana. Preferiu ir embora antes que ferisse algum cidadão e fosse sentenciada a uma pena de morte. Estava deixando a cidade viveu desde o seu nascimento e talvez até amou um dia.
Hikari desde pequena sofria com isso, neta de um demônio extremamente poderoso, a garota sofria certos preconceitos, que foi piorando após o desaparecimento de seu pai Dante.
Sua mãe morreu quando ela completou 6 anos, Hikari não sabia muito sobre ela, porém ela que decidiu qual seria o seu nome. Hikari queria dizer algo como pessoa iluminada ou brilhante.
Hikari tinha as mesmas características de seu pai e avô como a coloração branca de seus cabelos lisos e seus olhos possuíam o mesmo tom azulado de seus antepassados.

A garota rapidamente tirou do bolso uma foto, Dante sorria ainda deixando em sua memória as doces lembranças de sua infância.
-Você acha que estou fazendo o correto, pai?-Falou com a foto e olhou para o céu, como se procurasse a resposta.
Porém a mesma foi distraída de seus pensamentos por alguns ruídos do próprio.
-Hikari... Aonde você vai?
Hikari não pensou duas vezes e apontou uma dar armas que ela herdou do pai.
-Quanta raiva nesse coraçãozinho...Isso é se você tem coração.- Homem falou rindo
Ela pensou duas vezes no que estava pensando, não podia ferir um humano só por causa dessas provocações.
-Ah então resolveu abaixar a cabeça pra mim. Você é realmente filha daquele inútil do Dante.
-Me deixe em paz.
Ignorando o que o homem dizia, ela seguiu em frente porém ele ainda interferia.
- Você, seu pai e seu avô são tudo “farinha do mesmo saco”, são inimigos dos humanos, matam sem sentimentos, oque vocês querem e ver as pessoas sofrendo e definhando.-Disse rindo.-Dante aquele cretino, só sabia dar “calote” e prejudicar a sociedade.
-...- Hikari não comentou nada apenas ia seguindo seu rumo.
-Já deve estar cansada de ouvir isso, monstros como você não deveriam existir.
-Demônios como você que finge ser um humano inocente não deveriam existir.- Ela friamente falou.

Hikari rapidamente sacou a arma de cor clara e atirou no peito do homem.O mesmo esquivou, porém seu braço foi seriamente ferido.
-Como sabia, como sabia disso?
-Humanos, você pode até enganar... Porém sou filha dele como você mesmo afirmou.-Ela riu sarcasticamente e pegou a “Rebellion” sua espada, com uma velocidade extremamente rápida ela cortou o braço do homem e se preparou para decapitá-lo.
Porém o farsante segurou a Rebellion, no local do seu antigo braço emergiu um braço totalmente rico em músculos e irregular ao seu corpo, a sua forma também era divergente a de um humano possuindo uma coloração diferente.
-Maldito.-Ela forçou a espada, e assim mirou a arma contra ele.
O homem viu que se continuasse ia arriscar muito sua própria vida. Empurrou a espada contra Hikari, com a pressão ela foi para trás, o homem a observou.
-Pode ir, fuja desta cidade, porém vai ser mais odiada do que nunca.
Com raiva, ela mirou mais uma vez porém o homem correu e em questão de segundos desapareceu.
-Se aquela cidade já me odiava aquele homem vai piorar a situação enganando os cidadãos, falando que eu o feri propositalmente. Agora eu não posso voltar mais, o que eu faço papai?-Ainda meio confusa ela falava com a foto.
- Se eu fosse tão forte como o senhor, se eu fosse tão sábia como o senhor.- Ela falava baixinho olhando ainda para o céu.
A garota desolada continuou seu rumo, ou melhor, andando em frente sem um rumo ao certo. Não sabia aonde esse caminho a levaria. Sonhava acordada em encontrar seu pai novamente.

~Lookin for him~

O dia estava quase no fim, ficar perambulando por aí não era uma das grandes idéias, após muitas horas de caminhada garota parou para descansar, principalmente suas pernas que pareciam não aguentar, observou ao redor, não fazia mais idéia do local que estava tudo era meio vago,
A paisagem parecia árida, no chão podia ver várias rachaduras, e alguns arbustos que sobreviveriam a esse tipo de clima, ao fundo uma montanha.
A garota se perguntava se conseguiria sobreviver naquele estado, levava consigo uma bolsa com alguns itens na qual julgava mais importante.
Precisava sair daquele lugar o quanto antes, não tinha tanta reserva de água em seu cantil, estava anoitecendo, nessa região é comum o dia ter um excesso de calor e a noite ao contrário ser muito frio.
O céu já estava com um tom azul escuro da noite, as estrelas brilhavam e a Lua mostrava sua fase cheia e bela, iluminando alguns pontos do local.
-Como sou idiota, “fugi” de casa e ainda estou perdida em um deserto, com quase 30% de chances de sobreviver.-Ela tentou rir sarcasticamente de sua situação.
O vento fez seus cabelos lisos esbranquiçados voarem, a temperatura realmente parecia estar caindo, seus olhos azuis olhavam ainda para as estrelas.
Estava ainda pensando em seu pai, porém estava tão fatigada seu corpo parecia pesado, não agüentava ficar em pé, sem perceber estava deitada no chão, encolhida sonhando com sua infância.

~Dreams~
Uma pequena garotinha brincava em um parque. Ela trajava um vestido branco com detalhes vermelhos e usava um chapéu com um laço avermelhado, o chapéu escondia a maior parte de seus cabelos, deixando apenas a franja da garota exposta.
Sentada em um balanço ela observava o céu. As nuvens se mexiam rapidamente formando um desenho e logo se modificando.
Ela sorriu ao ver uma das nuvens que lembrava muito o formado de um morango, a sua fruta favorita. Porém ela logo foi interrompida de seus pensamentos por um grupo de crianças, com idades variadas, a provocou. Um dos garotos jogou uma pequena pedra nas costas da garotinha.
-Você vai amaldiçoar o parque seu demônio!-O mesmo que havia jogado a pedra gritou apontando o dedo para a garota.
A garota com medo não falou nada, queria ignorá-los a fim de se encherem e irem embora.
Porém o plano não havia dado certo. As pedras continuaram, um garoto mais velho a empurrou do balanço, assim a garota caiu de cara no chão.
Seu chapéu também foi lançado em outra direção deixando a amostra seus longos cabelos brancos.
-É ela!É ela, o demônio, que a minha mãe me falou,tem cabelos brancos...Igual ao pai que também é um monstro. –Uma das garotas comentou em voz alta.
A menor levantou, e encarou a garota que havia comentado de seu pai.
-Ela vai te amaldiçoar!-Uma outra comentou.
Garotos a chutavam, garotas tacavam pequenas pedras contra ela.
Gritavam coisas horríveis, almejavam a morte daquela garota de cabelos brancos, diziam que ela devia ser queimada viva.
Tudo cessou quando um homem gritou com as crianças.
Dante ainda segurava duas casquinhas de sorvete de morango. Olhava firmemente para todos com um olhar sério.
-É ele...-Uma das garotas comentou colocando suas mãos na boca, mostrando seu medo.
- O de-demônio de cabelos brancos...-Um garoto falou gaguejando.
Dante não sabia bem o que fazer, ele apenas sorriu.
-Crianças é melhor vocês brincarem em outro lugar.- Falou sorrindo, porém sua voz não continha nenhum tom de alegria.
As crianças saíram correndo, gritando algumas coisas, outras chorando, deixando a pequena garota caída no chão com alguns hematomas.
-Porque papai, por que?Por que fazem coisas cruéis assim. A garota indagou tentando não mostrar as lágrimas.
-Não os odeie Hika-chan*, são humanos tem medo de nós, e também muitos demônios destruíram a vida deles, sei que isso é até um preconceito, mas não podemos fazer nada por enquanto.
Hikari abriu os olhos viu o céu e o sol.Não fazia idéia que horas seriam ao certo.Olhou ao redor, ainda estava deitada no chão daquele deserto.
Porém o que deixou mais triste era lembrar do seu pai.
Aquele abraço forte, aquele amor, seu coração estava desolado, todo aquele carinho que ele tinha e a bondade com os humanos.
Ela simplesmente deu um soco no chão, as lágrimas escorriam de seu rosto.
-Droga pai!!-Ela falou consigo mesma.-Não consigo ser como você, não consigo!Odeio humanos, odeio todos eles.
-Odeia tanto, então por que não se revolte contra eles?-Uma voz soou nos seus ouvidos.
Ela assustada abriu os olhos e olhou ao redor.Viu apenas um vulto, um homem calvo, era isso que parecia ter visto.Logo não sentiu mais a presença daquele estranho ser.
A garota levantou-se não podia ficar mais naquele lugar, tinha que achar uma cidade o quanto antes.
O céu azul estampado com algumas nuvens mostrava seu maravilhoso sol, naquele lugar o sol mostrava também sua força.O destino parecia nunca chegar.
-Para aonde vai senhorita?-A garota olha para trás e vê um homem com um cavanhaque, tinha uma roupa branca e cabelos lisos jogados para trás.
-Estou sem destino.-Completou.
-Engraçado, há um tempo atrás vi um homem parecido com você, mesmo estilo de roupas, cabelos da mesma cor.
-Hãm?
-Lembro-me que estava andando por aqui e criaturas estranhas me atacaram, pareciam demônios ele logo me socorreu...Não me lembro o nome dele...-O homem passou a mão em seu cavanhaque.
-....-Hikari apenas o observou.
-Dante, acredito que era Dante o nome dele!
-Para aonde ele foi??-A garota puxou o homem pela gola de sua roupa, ao ouvir o nome do pai.
-Calma, calma bem pelo jeito você o conhece...Já faz alguns meses que o vi eu acho...Ele estava do mesmo jeito que você perdido por aqui. Logo que me ajudou eu levei até Prontera, em um país chamado Rune Midgard ou conhecido como Ragnarok.
-Aonde fica?
-Vamos juntos, já que preciso fazer uma entrega para o dono da taverna de lá.-O homem subiu em seu cavalo.-A senhorita pode ir na carroça atrás, me desculpe a falta de conforto.
Foram juntos à aquela cidade cheia de mistérios.Capital desse tal mundo chamado Rune Midgard.
Chegando lá a garota se deparou com uma espécie de feira livre, logo agradeceu o homem e foi a procura de seu pai.
Caminhou até chegar em uma grande praça, ainda muito movimentada, pessoas com armaduras, homens com báculos, tudo podia se achar por lá.
Será que seu pai realmente estaria por lá?

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